Bases para utilização de métodos e recursos abertos no Ensino
Está em curso um movimento global de abertura de recursos educativos aliada à exporação das potencialidades didáticas que emergem das visões conectivistas da aprendizagem. Como há cada vez mais adultos a aprender em todos os sectores da sociedade e como as transformações sociais estão trazer ao ensino formal pessoas que tradicionalmente só procuravam ensino informal, a busca de soluções que se adaptem ao adulto está a encontrar cada vez mais utilidade nos conceitos e práticas andragógicas que se desenvolveram nos últimos cinquenta anos.
As principais preocupações deste movimento estão na qualidade e na eficiência da apredizagem, mas as dificuldades impostas pelas restrições económicas recentes, exigem que a inovação traga também poupança e um maior aproveitamento de recursos. A utilização intensiva de tecnologias de informação é um factor que deve ajudar a fazer mais e melhor, com os mesmos ou com menos fundos. No tempo presente, como gastar menos pode implicar ensinar menos, com um custo social enorme a médio e longo prazo, pode considerar-se que o sector do Ensino corre riscos que devem ser evitados.
Falarei em Open Educational Resources (OER), Peer Instruction, Flipped-Classroom, etc. Falarei ainda sobre ensino è distância, e-learning e adaptive learning no contexto da utilização dos materiais e métodos do ensino online massificado (MOOC).
Utilizarei exemplos concretos retirados da minha experiência pessoal em formação avançada na área biomédica, e analizarei o impacto previsível da introdução de tecnicas abertas, do ponto de vista de quem planeia as acções de formação, de quem as entrega como instrutor e de quem as recebe como formando.