Experiência do Usuário na Proteção de Dados Pessoais
Vive-se em uma época de mudança cultural quando se trata da privacidade dos indivíduos que ganham cada vez mais direitos sobre o uso dos seus dados, até então, de forma irrestrita por empresas de todo mundo. Este artigo traz à tona as mudanças necessárias do ponto de vista de User Experience (UX) para que essas organizações atendam as novas diretrizes de modo a proteger a privacidade das pessoas e ao mesmo tempo agregar um diferencial para o negócio. Para atingir esse apresenta-se uma pesquisa sobre privacidade e proteção de dados, direitos dos titulares, o que muda em interfaces digitais e quais ações as empresas podem tomar através da exposição de checklists, boas práticas e quadros de ações práticas.
De modo a conduzir essa pesquisa revisitou-se a bibliografia relacionada a direito digital, experiência do usuário e proteção de dados, não apenas no Brasil. Países e continentes avançam cada vez mais rápido em criar leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), regramentos, boas práticas e diretrizes sobre como os dados pessoais devem ser tratados pelas empresas que por sua vez precisam dos dados para oferecer melhores serviços e serem mais valiosas no mercado. Atualmente tem-se na GDPR como uma referência no assunto por ser a lei de privacidade geral em vigor há mais tempo e por isso o resultado desse artigo apresenta instruções com base na observação da experiência e boas práticas na união europeia que precisarão ser replicadas no Brasil a partir da entrada em vigor da LGPD em agosto de 2020.