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Este trabalho investiga a influência dos algoritmos das redes sociais digitais na formação crítica de estudantes, considerando o contexto atual de hiperconectividade e personalização automatizada de conte údos. A pesquisa parte da constatação de que os mecanismos algorít micos, ao filtrar informações com base em interações prévias dos usu ários, moldam sua visão de mundo, podendo comprometer o desen volvimento de competências críticas e reflexivas fundamentais à cida dania. O problema central consiste em compreender até que ponto essa curadoria automatizada interfere na capacidade dos estudantes de discernir, questionar e construir conhecimento a partir de múltiplas perspectivas. O objetivo principal é analisar, à luz da literatura acadê mica recente, como os algoritmos das redes sociais afetam a forma crítica dos estudantes e quais implicações pedagógicas derivam dessa mediação tecnológica. Para isso, foi realizada uma revisão de li teratura de caráter qualitativo, com a análise de 11 artigos científicos publicados entre 2012 e 2025, selecionados com base em critérios de relevância temática e credibilidade acadêmica. Os resultados apon tam que a atuação invisível dos algoritmos pode limitar o acesso a di ferentes pontos de vista, reforçando bolhas informacionais e difícil tando o pensamento crítico. Conclui-se que a escola tem papel essencial na mediação desse processo, promovendo o letramento digital e a educação midiática como estratégias pedagógicas fundamentais. O estudo contribui para o aprofundamento do debate educacional frente aos desafios da era digital.