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Variabilidade espacial do microclima em instalações de suínos sob o efeito de pintura de telhado no semiárido pernambucano

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posted on 2017-08-08, 14:01 authored by Silvia Helena Nogueira Turco, Amélia Carvalho Faustino, Ana Carolina de Sá Silva Lins, Murilo Santos Freire, Clovis Manoel Carvalho Ramos
O ambiente térmico do sistema de criação intensivo é determinante para a condição de conforto e bem-estar animal, podendo afetar a produtividade, o crescimento e a reprodução dos suínos. Além disso, o estresse térmico é um fator limitante para as fêmeas em lactação, afetando a produção de leite. Dessa forma, no presente estudo objetivou-se avaliar as condições microclimáticas proporcionadas pela pintura externa do telhado no verão em uma instalação de suínos localizada no semiárido pernambucano. Nesse sentido, foram obtidos os mapas de krigagem, para analisar a variabilidade espacial dos parâmetros temperatura, umidade e velocidade do ar. Através da análise geoestatística, pôde-se verificar que o tratamento gestação telhado com pintura, apresentou forte dependência espacial para todas as variáveis climáticas analisadas, tanto pela manhã, quanto à tarde. O tratamento maternidade telhado sem pintura, apresentou de moderada à forte dependência espacial para todas as variáveis climáticas. Os resultados demonstraram que não houve uma redução de temperatura do ar no interior do galpão com o telhado pintado na cor branca. Analisando à distribuição espacial das variáveis climáticas nos diferentes horários, percebe-se que há uma compatibilidade com a declinação solar ao longo do dia, para a estação de verão. Além disso, a incidência de radiação solar direta sobre as aberturas, contribui para a elevada temperatura dentro instalação. Os galpões apresentaram temperaturas acima do limite crítico de conforto térmico, tanto para maternidade, quanto para gestação. Observa-se que mesmo durante o período da manhã, os galpões apresentaram altas temperaturas. A umidade relativa do ar apresentou valores inferiores a 50% no período matutino, chegando a valores inferiores a 30% à tarde. Portanto, os galpões analisados não apresentaram valores de temperatura e umidade adequados às condições de conforto térmico para a criação de matrizes nas fases de gestação e maternidade. Bem como, a pintura da cobertura não proporcionou diminuição da temperatura no galpão, fazendo-se necessário a combinação de outras técnicas construtivas para obter um melhor conforto térmico para esses animais no verão.

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