TY - DATA T1 - Efeito da composição genética e turno sobre as temperaturas retal e vaginal de vacas Girolando no Nordeste do Brasil PY - 2017/08/08 AU - Moisés Saraiva Ribeiro de Souza AU - Sabrina Martins Lacerda Cavalcante AU - Maria Angela de Souza AU - Aírton Alencar de Araújo AU - José Valmir Feitosa UR - https://cbbiomet.figshare.com/articles/journal_contribution/Efeito_da_composi_o_gen_tica_e_turno_sobre_as_temperaturas_retal_e_vaginal_de_vacas_Girolando_no_Nordeste_do_Brasil/5176711 DO - 10.6084/m9.figshare.5176711.v1 L4 - https://ndownloader.figshare.com/files/9052516 KW - Adaptabilidade KW - clima semiárido KW - fisiologia bovina KW - Environmental Management N2 - O objetivo foi investigar o efeito da composição genética e turno sobre as temperaturas retal e vaginal de fêmeas bovinas criadas no semiárido nordestino, no período seco, através das análises das temperaturas retais e vaginais. O estudo foi realizado em propriedade rural no município de Barbalha – CE, com clima tropical semiárido. Foram utilizadas 40 fêmeas bovinas em lactação da raça Girolando (20 fêmeas ¾ Holandês ¼ Gir e 20 fêmeas 7/8 Holandês 1/8 Gir). Foram obtidos parâmetros climáticos de temperatura e umidade relativa do ar e parâmetros fisiológicos, temperatura retal e vaginal. As coletas foram no estábulo, a sombra, após as ordenhas da manhã (2 h) e da tarde (14 h), durante quatro meses da estação seca. As análises estatísticas foram realizadas pela ANOVA a 5% de probabilidade usando o “general linear model” (Proc GLM) do programa estatístico SAS, considerando efeitos genéticos de ambos os grupos de composição genética em dois turnos. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2, utilizando-se o teste F de Fischer para mensurar as diferenças em relação aos parâmetros de temperatura retal e vaginal a 5% de probabilidade. As temperaturas médias do ar nos turnos manhã e tarde, no período seco, se mantiveram em torno de 23,8 e 38,2°C, respectivamente. As umidades relativas do ar médias do período seco no turno da manhã foram de 55,6% e, no turno da tarde, foram de 28,6%. A partir destas, obtivemos um Índice de temperatura e umidade médio para o turno da manhã no valor de 71,9 e, para o turno da tarde, de 81,5. Ambos os grupos de composição genética apresentam suas temperatura retais e vaginais dentro da normalidade, em ambos os turnos. Os animais dos dois grupos de composição genética evidenciaram baseados nos parâmetros fisiológicos de temperatura retal e vaginal, estarem bem adaptados às condições climáticas do clima semiárido ao qual estão submetidos, em ambos os turnos do período seco. A máxima temperatura vaginal, da mesma forma que a máxima temperatura retal para a composição genética 7/8 Holandês 1/8 Gir, no período da tarde, atingiram níveis acima da normalidade. Isto evidencia correlação moderada com 59,98% pelo coeficiente de correlação de Pearson, entre temperatura retal e vaginal. Pesquisas semelhantes devem ser continuadas, utilizando mais parâmetros fisiológicos, métodos menos invasivos, além de dados produtivos e reprodutivos para melhor embasar os resultados deste estudo. ER -